O público brasileiro agora tem a chance de redescobrir um dos grandes sucessos da televisão japonesa: “Mita, a Governanta”. O dorama, intitulado no Japão como “Kaseifu no Mita”, foi adicionado recentemente ao catálogo da Netflix, gerando interesse em torno dessa narrativa rica em mistério e drama familiar.
Originalmente lançado em 2011, o programa foi exibido pela emissora NTV em 11 episódios. Desde sua estreia, a trama conquistou uma enorme audiência, especialmente no episódio final, que alcançou um dos maiores índices de audiência do ano no Japão, evidenciando o impacto emocional que a história teve no público.
A série gira em torno da família Asuda, que enfrenta a tristeza da perda repentina da mãe. Em meio ao luto e à desestruturação familiar, a governanta Akari Mita, interpretada pela atriz renomada Nanako Matsushima, entra em cena. Contratada para organizar a casa, Mita traz consigo métodos rígidos e, por vezes, chocantes. Sua atitude fria e sua disposição em atender a qualquer pedido, por mais estranho que seja, revelam um passado complexo que permanece um mistério ao longo da trama.
Cada episódio aprofunda os conflitos internos dos membros da família Asuda, que lidam com seus próprios traumas e dificuldades. O elenco conta com atuações de Saki Aibu, Shiori Kutsuna, Taishi Nakagawa, Shuto Ayabe e Miyu Honda, que juntos dão vida aos desafios e relações de um lar em crise, mas que ainda possui a esperança de reconstrução e perdão.
A chegada de “Mita, a Governanta” à Netflix é uma oportunidade para uma nova geração de espectadores conhecer essa história que já parou o Japão. A série provoca reflexões sobre temas como dor, culpa e o processo de reestabelecimento de laços familiares.
Para aqueles que apreciam enredos com profundidade psicológica e reviravoltas emocionantes, “Mita, a Governanta” promete ser uma excelente escolha para maratonas de séries. A produção, mesmo após mais de dez anos de lançamento, continua a ser um assunto relevante e comentado entre os fãs de doramas.