domingo, 16 de novembro de 2025
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Predador: Terras selvagens | análise do novo filme da franquia

Equipe de Redação
Equipe de Redação EM 7 DE NOVEMBRO DE 2025, ÀS 01:38
Predador: Terras selvagens | análise do novo filme da franquia
Predador: Terras selvagens | análise do novo filme da franquia

Predador: Terras Selvagens – Uma Nova Perspectiva no Universo da Franquia

O filme Predador: Terras Selvagens, dirigido por Dan Trachtenberg, destaca-se por conseguir equilibrar a ação visual com uma narrativa envolvente. Após o sucesso de Predator: A Caçada, que trouxe uma abordagem mais simples, mas intensa, da franquia, essa sequência apresenta uma reviravolta ao mudar a perspectiva do Predador, que agora é o foco principal da história.

A trama gira em torno de Dek, interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi, um jovem guerreiro da raça Yautja. Para se provar digno de seu clã, ele embarca em uma perigosa jornada até Genna, um planeta alienígena que abriga a temível criatura Kalisk. Durante sua missão, Dek encontra Thia, uma andróide da Weyland-Yutani, famosa por suas conexões com a franquia Alien. A relação entre Dek e Thia, vivida por Elle Fanning em uma atuação notável, é uma das chaves que torna o filme atraente, trazendo um clima divertido de parceria.

Ao longo da franquia, que começou em 1987 com Arnold Schwarzenegger e se estendeu por diversas sequências, o Predador sempre assumiu o papel de antagonista, enfrentando desafios e sendo derrotado. Dan Trachtenberg, porém, oferece uma nova abordagem: o Predador é agora o herói, e, ao lado de Thia, traz uma dinâmica semelhante a duplas de policiais que funciona bem no contexto da história.

A perspectiva de Dek como protagonista permite aos roteiristas, Trachtenberg e Patrick Aison, explorar aspectos não vistos anteriormente sobre a cultura dos Yautja, mostrando o funcionamento interno dos clãs de uma forma mais rica. Assim, Dek não é apenas um killer sem rosto, mas um personagem com desenvolvimento emocional, tornando sua jornada mais cativante.

A adição de Thia, interpretada por Fanning, também é um ponto alto. Com uma personalidade bem construída, ela contrasta com Dek e fornece reflexões interessantes sobre a identidade e utilidade dos andróides na trama. Fanning se destaca por sua habilidade de alternar entre duas personagens distintas, criando um nível adicional de complexidade na história.

Além das atuações, a produção artística se complementa com efeitos visuais impressionantes. O design do Predador, assinado por Alec Gillis e apoiado pela Weta Digital, confere ao filme uma estética futurista envolvente e visualmente atraente, elevando ainda mais a experiência do espectador.

Predador: Terras Selvagens não apenas dá continuidade à franquia, mas também a revitaliza, proporcionando uma nova direção que promete manter o interesse do público. A realização de Trachtenberg é uma confirmação de que a série ainda tem muito a oferecer, criando expectativa sobre os próximos passos dos Yautja nas telonas.

Equipe de Redação
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